Soldados de paz capturam armas e munições de grupo centro-africano

Não foi revelado número de vítimas da operação que confiscou “quantidade significativa” de armamento; forças da ONU detiveram uma parte dos homens perto da cidade de Sibut no fim de semana.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, revelou o seu apoio ao governo do país após a apreensão de armas no fim de semana. A meta é que as autoridades lidem com a situação “conforme o Estado de direito.”
No sábado, forças da missão de paz pararam sete veículos que transportavam 35 homens “fortemente armados” perto da cidade de Sibut, situada a norte da capital Bangui.
Segurança
Várias pessoas foram mortas ou ficaram feridas na troca de tiros entre o comboio de viaturas e as forças de segurança nacional em diversos postos de controlo.
Em comunicado, a Minusca destaca que após os homens armados “terem negado entregar todas as armas e munições” às forças de paz, ocorreu um impasse que durou várias horas.
Os membros do grupo fugiram para uma mata nos arredores, mas a operação de paz capturou e deteve 10 homens armados. Eles foram levados para a base militar da missão e foi recuperada uma “quantidade significativa” de armas e munições.
Contacto
A Minusca revelou que manteve contacto com o governo em todo o processo.
A operação de paz reitera o seu apelo a todos os grupos armados e milícias para que adiram ao processo de desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriamento que foi iniciado pelo presidente Faustin-Archange Touadéra.
Uma outra medida recomendada aos centro-africanos é que priorizem o diálogo.
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