Agência anunciou reforço de ações para ajudar comunidades da África Austral; populações beneficiárias incluem os vizinhos Malaui, Lesoto, Suazilândia, Zimbabué e Madagáscar.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
Moçambique é um dos países beneficiados pelo aumento das ações do Programa Mundial de Alimentação, PMA, para salvar comunidades africanas que sofrem dos efeitos das más colheitas das últimas duas épocas.
A agência anunciou que está a apoiar os afetados com alimentos e fundos para tentar reforçar a resiliência das populações.
Comunidades
As medidas também estão em curso em países como Malaui, Lesoto, Suazilândia, Zimbabué e Madagáscar como parte do apoio às comunidades da África Austral.
A seca foi causada pelo intenso fenómeno climático El Niño, considerado um dos mais fortes de que há registo. O momento mais grave coincidiu com a estação de cultivo, entre outubro e dezembro.
Escassez
As Nações Unidas receiam que pelo menos 40 milhões de pessoas venham a enfrentar insegurança alimentar na região no início de 2017. A época vai marcar o pico da escassez como resultado de duas secas ocorridas este ano.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, estima que aproximadamente 23 milhões de pessoas precisam de apoio urgente para produzir comida na África Austral até meados de 2018.
A agência precisa de pelo menos US$ 109 milhões para apoiar as ações.
*Apresentação: Denise Costa.
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