Moçambique realiza feira sobre direitos para marcar o Dia da Mulher Africana
Data é celebrada a 31 de julho; ONU Mulheres vai ajudar a emitir bilhetes de identidade e certidões de nascimento para cidadãs nacionais; parceria envolve governos de Moçambique e da Bélgica.
Ouri Pota, da Rádio ONU em Maputo.
A ONU Mulheres em Moçambique apoia uma feira que este sábado vai ajudar a emitir documentos de identificação para milhares de mulheres do posto administrativo de Combomuni, na província de Gaza.
A agência vai subsidiar a emissão de 2 mil bilhetes de identidade e 750 certidões de nascimento para mulheres e meninas.
Trabalhadores Independentes
Uma feira local vai promover ações como aconselhamento jurídico-legal, acesso aos serviços financeiros, saúde sexual e reprodutiva, atribuição de números de identificação tributária e cartões de segurança social a trabalhadores autónomos.
Uma nota da agência da ONU que promove a autonomia feminina destaca que as atividades ajudam a divulgar os direitos humanos com destaque na mulher para que sejam alcançadas as metas globais.
Necessidades
Em particular, a ONU Mulheres destaca o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 5, que prevê “alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e raparigas”.
O responsável do Programa de Empoderamento Económico das Mulheres na ONU Mulheres em Moçambique disse que o contributo da agência é para ajudar a dar mais poder ao grupo.
Plataforma
A iniciativa faz parte do Projeto “Igualdade de Género, Empoderamento Económico das Mulheres e Segurança Alimentar”, financiado em € 1,6 milhões do Governo da Bélgica e implementado na província de Gaza, a sul.
O Dia da Mulher Africana, assinalado a 31 de julho, foi proclamado em memória à criação da Organização Pan-africana das Mulheres, em 1962. O foco da plataforma é a partilha de experiências e a emancipação feminina.
Leia mais:
Moçambique: projeto sobre igualdade de género foca economia e alimentação