Reunião de agência atômica da ONU destaca combate ao zika BR

Quem afirma é o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Yukiya Amano; sobre o Irã, chefe da Aiea diz que compromisso nuclear é um processo que requer atenção constante; ele está preocupado com a Coreia do Norte.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O apoio aos países que estão enfrentando o vírus zika foi um dos destaques do discurso do diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea. Yukiya Amano falou esta segunda-feira, em Viena, ao Conselho Diretor da agência.
Sobre a epidemia de zika na América Latina e no Caribe, Amano afirmou que a agência continua trabalhando para ajudar os países a combater o vírus. Em abril, por exemplo, especialistas de 26 países receberam treinamento sobre uma técnica nuclear para detectar o vírus com rapidez e precisão.
Mosquito
Um outro projeto está ajudando nações latino-americanas e caribenhas a utilizarem a técnica do inseto estéril contra o mosquito que transmite o zika, o Aedes aegypt. Essa ação está sendo financiada por França, Japão e Estados Unidos.
A energia nuclear também foi outro foco do discurso de Yukiya Amano. Segundo ele, 444 reatores nucleares estão em operação em 30 países e outros 65 estão sendo construídos, sendo dois terços na Ásia.
Irã
Sobre o Irã, que precisa cumprir compromissos ligados ao seu programa atômico, o chefe da Aiea explicou que esta é a fase inicial de um processo que requer atenção constante e cuidadosa por parte de todos.
Nos próximos meses e anos, Amano quer ver a continuação do forte compromisso dos países, para que o acordo firmado com o governo iraniano continue sendo respeitado.
Coreia do Norte
Mas um país que está preocupando o diretor da agência é a Coreia do Norte. Amano lamentou que a nação asiática não deu nenhum indicativo de que vai cumprir a resolução do Conselho de Segurança ligada aos testes nucleares que o país fez no começo do ano.
O diretor da Aiea faz um apelo ao governo norte-coreano, para que respeite todas as resoluções da agência e do Conselho de Segurança. Ele lembra que a Aeia continua disponível para verificar as instalações nucleares do país, assim que um acordo político for alcançado.
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