Vacinação evita até 3 milhões de mortes por ano
Segundo Organização Mundial Saúde, mais 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial fosse aprimorada; Semana Mundial da Imunização 2016 começa neste domingo.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.*
A imunização evita de 2 a 3 milhões de mortes por ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, OMS.
A agência ressalta, no entanto, que 1,5 milhão de mortes adicionais poderiam ser evitadas se a cobertura global de vacinação fosse aprimorada. Pelas estimativas, falta imunização contra difteria, coqueluche e tétano para uma entre cinco crianças pequenas, ou 18,7 milhões.
Semana Mundial
A Semana Mundial de Imunização 2016 começa no domingo e segue até 30 de abril. Por isso, a OMS está apresentando passos adicionais que os países podem tomar para fechar lacunas e chegar às metas globais de vacinação até 2020.
Segundo a chefe da OMS, Margaret Chan, no ano passado a imunização levou a alguns “ganhos notáveis” no combate à pólio, à rubéola e ao tétano materno e neonatal”.
Desafio
No entanto, Chan afirmou que estes “ganhos foram isolados” e que o desafio agora é fazer que ganhos como estes sejam a norma.
Ela citou que no ano passado, a pólio foi eliminada em apenas um país, a Nigéria, o tétano em três países, Camboja, Índia e Madagascar, e rubéola em uma região geográfica, a das Américas.
Em 2012, a Assembleia Mundial da Saúde endossou o Plano de Ação Global sobre Vacinas, um compromisso para garantir que ninguém fique de fora da imunização vital.
A iniciativa prevê que até 2020, todos vivam em um mundo sem doenças que podem ser evitadas com vacinas.
A agência alerta que apesar de ganhos na cobertura de vacinação em alguns países e regiões no ano passado, as metas globais da área permanecem “fora dos trilhos”.
Segundo a OMS, mais de 60% das crianças que não são vacinadas vivem em 10 países: África do Sul, Etiópia, Filipinas, Índia, Indonésia, Iraque, Nigéria, Paquistão, Uganda e República Democrática do Congo.
*Apresentação: Michelle Alves de Lima.
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