Projeto no Quénia usa tecnologia para capacitar deficientes visuais
Trabalho será apresentado na "Semana de Aprendizagem Móvel" da Unesco; encontro decorre na sede da agência, em Paris, até sexta-feira.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Capacitar estudantes cegos e deficientes visuais em África com apoio da tecnologia e mudar a opinião do mundo sobre o tema.
Este é o objetivo da insituição InAble, fundada e dirigida por Irene Mbari-Kirika. O programa trabalha com escolas especiais para cegos no Quénia e tem 1400 alunos a aprender sobre e através de tablets.
Semana de Aprendizagem Móvel
Mbari-Kirika vai apresentar seu trabalho na "Semana de Aprendizagem Móvel" da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, que começou na segunda-feira.
O evento decorre até sexta-feira na sede da agência da ONU, em Paris, com o tema “Inovando pela Qualidade".
O encontro começou com um seminário online que permitiu um debate sobre como a tecnologia móvel pode facilitar o aprendizado e fortalecer a qualidade da educação.
Mudança de Mentalidade
O objetivo do programa de Mbari-Kirika é ajudar no sucesso das crianças cegas e deficientes visuais durante a escola e as capacitando para o mercado de trabalho.
Ela destacou a importância de trabalhar com disposivos de boa qualidade com especificações para cegos.
Para Mbari-Kirika, o desafio é fazer com que as empresas de tecnologia pensem sobre estas questões na fase de concepção dos produtos e ressaltou: “isso exige uma mudança de mentalidade”.
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