OMS quer melhorar apoio comunitário a pessoas com epilepsia
Moçambique está entre os quatro países cobertos por uma iniciativa da agência; familiares dos doentes também recebem auxílio; cerca de 50 milhões de pessoas são epiléticas no mundo.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
A Organização Mundial da Saúde, OMS, reiterou que quer mobilizar comunidades de vários países para apoiar melhor as pessoas com epilepsia e as suas famílias.
Em Moçambique, a agência desenvolve o Programa de Redução da Lacunas de Tratamento de Epilepsia tal como no Gana, em Mianmar e no Vietname.
Tratamento
Cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo são epiléticas, de acordo com a atualização da OMS lançada na quarta-feira. A doença pode ser facilmente tratada com remédios diários a um custo que deve chegar até US$ 5 anuais.
A agência destaca que mais de três quartos de pessoas não têm acesso ao tratamento em países de baixa e média rendas. Sete em cada 10 doentes podem ser tratados com sucesso, no grupo de nações onde vivem até 80% do total das pessoas com epilepsia.
Recaídas
Entre dois e cinco anos depois de um tratamento bem-sucedido e sem crises os medicamentos podem ser retirados em até 70% das crianças e 60% dos adultos. A probabilidade é que estes não venham a ter mais recaídas.
A agência pretende expandir técnicas de cuidados primários e profissionais de saúde comunitários não especializados para diagnosticar, tratar e acompanhar as pessoas com epilepsia.
O outro alvo da iniciativa de quatro anos são os familiares dos doentes, que frequentemente sofrem estigma e discriminação.
*Apresentação: Denise Costa.
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