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Pnuma quer reduzir emissões de CO2 em 1,7 bilhão de toneladas até 2020 BR

Diminuição de emissões de dióxido de carbono. Foto: Pnuma

Pnuma quer reduzir emissões de CO2 em 1,7 bilhão de toneladas até 2020

Agência ambiental da ONU diz que para isso é preciso implementar ações de energia renovável e eficiência energética nos países em desenvolvimento; dados estão em relatório divulgado na COP21.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, quer reduzir as emissões de dióxido de carbono, CO2, em 1,7 bilhão de toneladas por ano até 2020.

A meta consta do relatório “Reduzindo a Lacuna de Emissões: Contribuições de Atividades de Energia Renovável e Eficiência Energética” divulgado esta terça-feira na Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP21, em Paris.

Projetos

Segundo o documento, preparado pela Coalizão “1 Gigaton”, foram analisados quase 6 mil projetos que têm como objetivo a implementação de atividades de energia renovável e de eficiência em países em desenvolvimento.

Esses planos foram implementados entre 2005 e 2012 e mostram o potencial de alcançar reduções mais rigorosas se as iniciativas forem replicadas em outros países.

Segundo o Pnuma, depois das negociações da COP21, o nível de financiamento em energia verde deve aumentar, com isso, o cálculo de redução de 1,7 bilhão de toneladas também deve crescer no futuro.

Potencial

Os especialistas dizem que isso vai ajudar a diminuir a lacuna de emissões de gases, que pela agência da ONU deve atingir entre 8 e 10 gigatoneladas de CO2 nos próximos cinco anos.

O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que “o potencial de se aumentar o uso de energia renovável e de eficiência energética nos países em desenvolvimento para combater a mudança climática não pode ser subestimado”.

Steiner disse ainda que esses projetos são importantes não só para avançar em relação à redução da lacuna de emissões, mas também para o desenvolvimento social e econômico de muitas nações.