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Encontro na ONU reúne chefes da polícia de Missões de Paz da organização BR

O comissário da Polícia da Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, Luís Carrilho, participa no encontro. Foto: ONU/Nektarios Markogiannis

Encontro na ONU reúne chefes da polícia de Missões de Paz da organização

Evento começa nesta segunda-feira e vai até o fim da semana; na agenda de debate está a proteção dos civis; em entrevista à Rádio ONU, comissário da polícia da Minusca falou sobre o trabalho da Missão na República Centro-Africana.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

Começa nesta segunda-feira, na sede da ONU, em Nova York, a 10ª reunião de chefes dos componentes policiais das Nações Unidas. O encontro vai até sexta-feira, 13 de novembro.

De Bangui, o comissário da Polícia da Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, Luís Carrilho, falou à Rádio ONU sobre a importância do encontro.

Missões de Paz

“É uma reunião muito importante porque é quando todos os comissários se reúnem e discutem não só o mandato da Missão, mas as diversas formas de melhorar ou como se pode prestar ainda o melhor serviço às populações e também na execução do mandato”.

Carrilho participa do encontro na tarde desta segunda-feira, por vídeo conferência.

Entre os tópicos abordados nas reuniões ao longo da semana, o comissário mencionou recrutamento, conduta e disciplina, parcerias, crime organizado, questões de gênero e proteção aos civis.

República Centro-Africana

O comissário também falou sobre a situação atual na República Centro-Africana.

“A situação no terreno continua tensa. E infelizmente tem havido alguns incidentes em Bangui, mas também em algumas zonas no interior do país. As forças das Nações Unidas, a polícia e os militares, estão, de uma forma muito intensa, colocadas no terreno de forma a proteger a população civil da melhor forma possível. Os nossos policiais e militares trabalham lado a lado um sentimento de segurança maior à população, sempre em apoio às autoridades nacionais”.

Luís Carrilho mencionou  a adoção de “passos positivos muito importantes”, como as consultas populares, em fevereiro, e o Fórum de Bangui, em maio.

Na entrevista à Rádio ONU, o comissário do componente policial da Minusca falou ainda de desafios, da preparação para o processo eleitoral e da visita do papa Francisco no fim do mês.

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