Na Assembleia Geral, Ban pede mais transparência e prestação de contas
Sessão nesta terça-feira debateu a revitalização do trabalho do órgão; chefe da ONU disse que “a corrupção nas Nações Unidas ou em seu nome não será tolerada”.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou já ter expressado seu “choque” em relação às “graves alegações” de corrupção contra o presidente da 68º sessão da Assembleia Geral, John Ashe.
A declaração foi feita esta terça-feira em um debate sobre a revitalização do trabalho do órgão.
Ban Ki-moon disse também já ter declarado, “de forma inequívoca que a corrupção nas Nações Unidas ou em seu nome não será tolerada”.
Determinação
Para o chefe da ONU, a Assembleia deve tirar lições deste incidente e “agir com determinação”.
Na reunião, ele afirmou que os Estados-membros devem melhorar o funcionamento do Escritório do Presidente da Assembleia Geral para torná-lo organizado de forma mais robusta.
O secretário-geral afirmou que é preciso “maior transparência e prestação de contas” e que isto é “essencial”. Ele disse ainda que durante todo o seu mandato, deixou claro que as Nações Unidas devem ter os “padrões mais altos de integridade e ética”.
Olhos do Mundo
Na Assembleia Geral, Ban afirmou que “todos têm a responsabilidade de trabalhar juntos para garantir que esta organização e seus representantes cumpram plenamente com todas as regras e regulamentos e realizem seus deveres com total transparência diante dos olhos do mundo”.
“Para “reconstruir confiança”, o presidente da 70ª sessão do órgão, Mogens Lykketoft, expôs “três princípios de conduta” que serão usados por ele e seu Escritório durante o seu mandato.
Ele citou, em primeiro lugar, “integridade e imparcialidade”. Lykketoft mencionou ainda “transparência e prestação de contas” e “profissionalismo e eficácia”
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