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Alemanha, Burundi e Venezuela eleitos para o Conselho de Direitos Humanos BR

Conselho de Direitos Humanos em Genebra. Foto: ONU/Jean-Marc Ferré

Alemanha, Burundi e Venezuela eleitos para o Conselho de Direitos Humanos

Votação ocorreu nesta quarta-feira na Assembleia Geral da ONU; estavam disponíveis 18 das 47 cadeiras do órgão e distribuição é feita de forma geográfica; novos membros participam do Conselho por três anos.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A Assembleia Geral definiu nesta quarta-feira novos países para integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Estavam disponíveis 18 das 47 cadeiras do órgão, que tem sede em Genebra.

A votação foi direta e secreta e os 18 países eleitos vão servir um mandato de três anos. A distribuição das cadeiras do Conselho de Direitos Humanos é feita de forma geográfica. Para a América Latina e Caribe, estavam disponíveis três vagas, que serão ocupadas por Equador, Panamá e Venezuela, entre 2016 e 2018.

África

Para escolher os novos membros do Conselho, a Assembleia Geral leva em consideração a contribuição dos países candidatos para a promoção e proteção dos direitos humanos e compromissos neste sentido.

O continente africano é representado no Conselho de Direitos Humanos por 13 nações e cinco cadeiras estavam disponíveis, que serão ocupadas por Burundi, Etiópia, Quênia, Togo e Côte d’Ivoire também conhecida como Costa do Marfim.

Europa

Representando a Ásia-Pacífico, foram escolhidos Mongólia, Emirados Árabes Unidos, Quirguistão, Coreia do Sul e Filipinas. As duas vagas para países do leste europeu serão ocupadas por Eslovênia e Geórgia.

Alemanha, Bélgica e Suíça foram eleitos representando a Europa Ocidental. Atualmente, o Conselho de Direitos Humanos têm dois países de língua portuguesa entre seus Estados-membros: Brasil, cujo mandato expira em 31 de dezembro, e Portugal, que tem mandato até 2017.

O Conselho de Direitos Humanos é um órgão inter-governamental dentro do sistema das Nações Unidas, responsável por reforçar e promover a proteção dos direitos humanos no mundo. Outra função é reportar violações dos direitos humanos e fazer recomendações aos países.

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