Moçambique: Unesco planifica 2ª expedição internacional no Oceano Índico
Evento em Maputo discute como país pode alcançar Objetivo de Desenvolvimento Sustentável relacionado a oceanos; participantes vão explorar como integrar as ciências marinhas à Plataforma de Assistência ao Desenvolvimento da ONU, Undaf.
Ouri Pota, da Rádio ONU em Maputo.*
Decorre até esta quinta-feira, 8 de outubro, em Moçambique um evento que discute, entre outros temas, como o país pode alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14, que detemina conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos.
Outro ponto é a participação de Moçambique na planificação do Oceano Índico Ocidental para a Segunda Expedição Internacional do Oceano Índico entre 2015 e 2020.
Desenvolvimento
Os participantes moçambicanos vão explorar como integrar as ciências marinhas à Plataforma de Assistência ao Desenvolvimento da ONU, Undaf.
O encontro destaca três objectivos principais: a partilha de informação do progresso alcançado na planificação para Segunda Expedição Internacional do Oceano Índico, a revisão dos planos dos países membros e o relatório estabelecido pela subcomissão Oceanográfica Intergovernamental para África e os Estados Insulares adjacentes, Iocafrica.
Espera-se que o encontro traga recomendações de projectos de pesquisa para lidar com as prioridades científicas, de mecanismos de coordenação nacionais e regionais, assim como, meios para elevar a participação de Estados membros da região na Segunda Expedição Internacional do Oceano Índico.
Unesco
O encontro junta especialistas em oceanos de Moçambique, Comores, Quénia, Madagáscar, Maurícias, Ilhas Reunião, Seicheles, África do Sul e Tanzânia.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Moçambique terá a oportunidade de rever o progresso que foi feito no desenvolvimento das ciências marinhas no país desde a Conferência Pan-Africana sobre gestão costeira integrada e sustentável realizada em Maputo em julho de 1998.
O evento teve o apoio da Unesco, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, e da Conferência Ministerial Africana sobre o Meio Ambiente, Amcen, em colaboração com os governos de Moçambique e Finlândia.
*Apresentação: Laura Gelbert.
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