Moçambique citado por progressos na oferta de cuidados paliativos

Autoridades investem para melhorar acesso dos pacientes à medicação para a dor; crianças compõem cerca de 2,1 milhões dos 40 milhões de pessoas que precisam do tipo de assistência; tratamento baixa custos nos sistemas de saúde.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Moçambique é um dos países mencionados pela Organização Mundial da Saúde, OMS, pelos avanços alcançados na oferta de cuidados paliativos.
Em todo o mundo, 40 milhões de pessoas precisam do tipo de assistência oferecido a paciente com doenças graves. Cerca de 2,1 milhões de crianças fazem parte do grupo.
Acesso
A agência destaca iniciativas das autoridades de saúde dessas nações para melhorar o acesso dos pacientes à medicação para a dor. Entre os países estão o Ruanda, a Suazilândia, a Tanzânia e o Zimbábue.
O grupo de Estados também é destacado por continuar a investir na formação de pessoal para prestar cuidados paliativos, incluindo assistentes sociais.
A meta da OMS é promover um maior acesso ao tipo de atenção e medidas que incluem questões éticas, mais recursos para programas e pesquisas para beneficiar as economias com poucos recursos. A agência estimula modelos eficazes de cuidados paliativos em países de baixa e média rendas.
Assistência
Complicações do HIV/Sida, problemas cardiovasculares, cancro e demência estão entre as doenças que requerem o tipo de atenção. A OMS estima que menos de 14% das pessoas que precisam deste tipo de tratamento estão a receber a assistência no fim da vida.
A agência disse que trabalha com os governos para ampliar os serviços de cuidados paliativos que prestam.
A agência lembra que a Assembleia Mundial da Saúde reconheceu que o tipo de atenção é uma componente central dos serviços integrados de saúde centrados nas pessoas.
O órgão lançou um apelo aos países para reforçarem o tipo de serviço e para que garantam os medicamentos essenciais, especialmente analgésicos opiáceos para aliviar a dor e ajudar a melhorar a respiração dos doentes.
Cuidados Paliativos
A especialista do Departamento da OMS de Gestão de Doenças Crónicas, Deficiência Física, Violência e Prevenção de Lesões disse que deve haver cuidados paliativos para todas as pessoas, de todas as idades e todas as doenças.
Belinda Loring declarou estar provado que o acesso precoce ao tipo de atenção reduz os custos para os sistemas de saúde, evitando deslocações aos serviços de emergência e hospitalizações desnecessárias.