Angola destaca responsabilidade partilhada por um mundo melhor
Vice-presidente do país discursou neste sábado na Cimeira da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável; Manuel Domingos Vicente fala também na promoção de fontes de energia limpa.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Discursou neste sábado na Cimeira das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável o vice-presidente de Angola. Manuel Domingos Vicente ressaltou o sucesso obtido na elaboração da Agenda 2030, adotada pelos 193 Estados-membros da ONU.
O conjunto de 17 objetivos busca erradicar a pobreza, promover a sustentabilidade e melhorar a vida das pessoas e as condições do planeta. São metas a serem cumpridas nos próximos 15 anos.
Futuro
Em seu discurso, o vice-presidente angolano destacou que todas as nações precisam cumprir seu papel para um futuro melhor.
“É pertinente realçar que há ainda muito trabalho pela frente. Vários milhões de seres humanos ainda vivem em condições de pobreza extrema ou em situações de conflito. É uma nova agenda que integra de forma equilibrada as três dimensões do desenvolvimento sustentável. Esta é uma responsabilidade partilhada com o proprósito de edificarmos um mundo melhor em termos econômicos, políticos, sociais e ambientais.”
Petróleo
Logo após sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, o vice-presidente de Angola falou com a Rádio ONU. Manuel Domingos Vicente destacou o interesse do país em promover a energia renovável.
“Primeiro, a erradicação da pobreza, a melhoria de vida de todas as populações. Angola está a produzir neste momento petróleo, mas também está a produzir energia a partir da cana de açúcar. Portanto, tudo o que sejam fontes de energia fora do convencional, nós vamos procurar, no quadro dos objetivos do desenvolvimento pós-2015, vamos procurar implementar e aproveitar.”
Segundo o vice-presidente de Angola, o país está comprometido em “implementar a Agenda 2030 em plena conformidade com sua legislação e prioridades e de acordo com os valores e crenças étnicas, culturais e religiosas da sociedade angolana”.
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