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Brasil quer eliminação da epidemia de hepatite como meta de desenvolvimento BR

Campanha de prevenção contra a Hepatite. Imagem: OMS

Brasil quer eliminação da epidemia de hepatite como meta de desenvolvimento

Informação é do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil; para Fábio Mesquita, país tem tido um papel internacional bastante relevante na questão da doença.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil afirmou que o país tem tido um papel internacional bastante relevante na questão da hepatite.

Em entrevista à Rádio ONU, no início de setembro, Fábio Mesquita falou do combate à doença no contexto da nova Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

Nova Agenda

“Também o Brasil trabalha junto com outros países para que nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável que nós estamos elaborando agora em setembro na Assembleia Geral da ONU, que é a agenda pós-2015, as hepatites virais entrem com bastante expressão, porque elas não entraram nos Objetivos do Milênio, os objetivos até 2015, mas que a partir de agora, elas entrem com o mesmo peso que entra a Aids, tuberculose e Malária, pela importância que tem as hepatites virais hoje no mundo”.

O especialista afirmou ainda que o Brasil defende que a eliminação da epidemia de hepatite seja uma meta na nova agenda de desenvolvimento.

Eliminação

“No que está sendo discutido até o momento, o que está se colocando na meta é o controle das hepatites virais, e nós temos a expectativa de que a reunião de setembro mude isso, e o Brasil é um dos propositores disso. Para que a gente tenha como meta, na verdade, a eliminação dos níveis epidêmicos de hepatites virais até 2030. É a mesma proposição que nós estamos fazendo para Aids, malária e tuberculose e vamos buscar o consenso para que hepatite também entre com a eliminação dos níveis epidêmicos até 2030”.

O especialista também falou sobre os números da doença no Brasil e as principais formas de transmissão.

No caso da hepatite A, por exemplo, ele afirmou que a incidência de casos tem diminuído muito no país. Mesquita citou estimativas de cerca de 6 mil casos por ano, uma queda de quase 70% na última década.

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