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OMS lança guia para evitar nascimento de bebês prematuros BR

15 milhões de bebês nascem prematuros. Foto: Unfpa

OMS lança guia para evitar nascimento de bebês prematuros

Agência da ONU alerta que 15 milhões de crianças nascem antes de completarem 37 semanas de gestação todos os anos no mundo; complicações geradas pelo nascimento prematuram foram responsáveis pela morte de quase 1 milhão de bebês em 2013.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização Mundial da Saúde lançou um novo guia para evitar os problemas causados pelo nascimento de bebês prematuros.

A OMS alerta que no mundo, todos os anos, 15 milhões de crianças nascem antes do tempo, quer dizer, antes de completarem as 37 semanas de gestação.

Complicações

A agência da ONU cita que as complicações de saúde causadas pelo nascimento prematuro representam a principal causa de morte entre crianças com menos de cinco anos.

Elas foram responsáveis pelo óbito de quase 1 milhão de bebês em 2013. Segundo a OMS, sem um tratamento apropriado, os bebês que sobrevivem os problemas causados pelo parto prematuro correm o risco de passar uma vida inteira de sofrimento.

O novo guia da agência tem como objetivo ajudar a evitar as complicações e as consequências de saúde por causa do nascimento antes do tempo normal e, ao mesmo tempo, aumentar os esforços para reduzir a mortalidade.

Intervenções

O documento cita uma série de intervenções que podem melhorar as chances de sobrevivência do bebê, assim como de assistência às mães.

Um exemplo disso é a aplicação de injeções de esteróides e de antibióticos nas mulheres antes do parto e depois que a bolsa d’água quebra, como também o uso de sulfato de magnésio para evitar futuros problemas neurológicos nas crianças.

No caso dos bebês, a OMS menciona as medidas para manter os recém-nascidos bem aquecidos, o fornecimento de oxigênio e o uso de medicamentos para ajudar os bebês a respirarem normalmente.

A agência da ONU diz que essas intervenções constam da Estratégia Global para a Saúde de Mulheres, Crianças e Adolescentes.

O documento, que será lançado no mês que vem, representa um plano de 15 anos para acabar com as mortes que podem ser evitadas e melhorar a saúde desse grupo específico.

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