Somália: Conselho de Segurança cita prioridades para estratégia até 2016
Mandato da Missão da ONU e da União Africana foi alargado até finais de março; órgão destaca preocupação com impacto das milícias no território somali na situação de segurança no Iémen.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Conselho de Segurança recomendou que seja criada uma estratégia para preservar um "ambiente propício para processos político, de paz e de reconciliação" na Somália. O plano deve ser observado nos próximos 18 meses.
Em sessão realizada esta terça-feira, o órgão autorizou a União Africana a manter tropas na sua Missão com as Nações Unidas no país, Amisom, até finais de março de 2016. A presença do Escritório da ONU na Somália, Unsom, no território será por mais dois meses.
Estabilização
A estratégia destaca a continuação das ofensivas contra redutos das milícias al-Shabaab. O Conselho quer ainda a capacitação tanto do processo político como dos esforços de estabilização, através do fornecimento da segurança aos somalis.
Em resolução, o órgão manifesta a sua preocupação com atividades crescentes do grupo terrorista na área semi-autónoma da Puntlândia e "as implicações na situação de segurança no Iémen".
De forma unânime, os 15 Estados-membros endossaram a proposta do secretário-geral da ONU para o aumento do material de apoio não-letal e para a presença de 3 mil tropas na região "de uma forma excecional".
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