Passar para o conteúdo principal

Chefe humanitário da ONU na área mais afetada pelo conflito sul-sudanês

Campo que acolhe civis. Foto: Unmiss.

Chefe humanitário da ONU na área mais afetada pelo conflito sul-sudanês

Subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários estará no estado de Unidade; Stephen O’Brien já manteve contactos com presidente Salva Kiir e com deslocados do complexo da ONU em Juba.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien, desloca-se esta sexta-feira ao estado sul-sudanês de Unidade, o mais afetado pelo conflito entre o governo e os rebeldes.

A visita ocorre um dia depois do contacto entre o representante e um grupo de mulheres a viver no complexo de proteção de civis da ONU na capital, Juba. Nos últimos 19 meses, o local abriga cerca de 20 mil pessoas.

Auxílio

Na deslocação para avaliar a situação humanitária e as operações de auxílio, O’Brien disse ter ouvido relatos de mulheres que fugiram das áreas de conflito.

Ele disse que frequentemente as deslocadas carregam o fardo mais pesado nesse tipo de situação, para que possam sobreviver e sustentar seus filhos. Com o grupo de mulheres, O’Bien disse ter recebido informações sobre o percurso para fugir da violência e chegar a um lugar seguro onde estas recebem ajuda para sobreviver e reconstruir as suas vidas.

Futuro

Antes, o representante encontrou-se com o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, com quem discutiu a crise humanitária. O'Brien disse haver necessidade de pôr fim à violência para o bem do povo e pelo futuro do país.

O chefe humanitário declarou que tudo deve ser feiro para devolver a esperança, o respeito mútuo e uma vida com respeito ao direito internacional humanitário e ao Estado de direito.

Leia Mais: 

Em meio a surto de cólera, chefe do Ocha visita Sudão do Sul

Secretário-geral reúne-se com líderes africanos para tratar do Sudão do Sul

País mais novo do mundo tem 4,6 milhões em insegurança alimentar

Sudão do Sul vive uma “tragédia”, segundo subsecretário-geral da ONU