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Nações Unidas condenam ataques terroristas na França, Tunísia e Kuwait BR

Secretário-geral Ban Ki-moon

Nações Unidas condenam ataques terroristas na França, Tunísia e Kuwait

Ban Ki-moon afirmou que responsáveis devem ser levados à justiça; na Somália, base da União Africana é atacada por militantes Al Shabaab; soldados das tropas do Burundi morrem durante a ação.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral da ONU condenou, nos termos mais fortes, os “ataques terroristas na Tunísia, no Kuwait e na França”, ocorridos esta sexta-feira. Ban Ki-moon declarou que “os responsáveis por esses atos de violência espantosos precisam ser levados rapidamente à justiça”.

A reação do secretário-geral foi lida em Nova York pelo porta-voz Farhan Haq. Para Ban Ki-moon, as ações estão longe de “enfraquecer a decisão da comunidade internacional de lutar contra o flagelo do terrorismo”.

Luta

O secretário-geral avalia que os “ataques hediondos apenas reforçam o compromisso das Nações Unidas em ajudar a derrotar os que estão empenhados no assassinato, na destruição e na aniquilação do desenvolvimento humano e da cultura.

Ban Ki-moon enviou condolências aos famíliares das vítimas e expressou solidariedade aos governos da Tunísia, do Kuwait e da França. Pelo menos 28 pessoas morreram com a ação de um atirador em um hotel na cidade de Sousse, na Tunísia.

Militantes

Uma explosão numa mesquita xiita na capital do Kuwait matou 25 pessoas, além de deixar centenas feridas e a ação teria sido reivindicada pelo Estado Islâmico, segundo agências de notícias. Na cidade de Lyon, na França, um homem foi decapitado numa usina de gás.

As Nações Unidas também condenaram uma ação violenta nesta sexta-feira ocorrida na África. Militantes Al Shabaab atacaram as bases da Missão da União Africana na Somália, Amisom.

Paz

O representante especial da ONU na Somália, Nicholas Kay, condenou fortemente o ataque ocorrido no distrito de Leego, onde tropas do Burundi controlam as bases da Amisom.

Kay afirmou que os soldados de paz que morreram na ação “sacrificaram suas vidas no esforço contínuo de se levar a paz e a estabilidade para a Somália”. O representante da ONU reforçou o apoio da organização ao país e à Missão da União Africana na Somália.