Pnud revela apoio ao pagamento de funcionários na linha da frente do ébola
Fundo comum envolveu mais de US$ 7 milhões; agência também protegeu serviços bancários, transferências e transações; combate ao surto envolveu mais de 100 mil trabalhadores de emergência.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, disse que está a ajudar a fazer o pagamento de trabalhadores na linha da frente de combate à crise de ébola na África Ocidental.
Cerca de US$ 7 milhões foram envolvidos em três projetos nos países mais afetados e numa iniciativa regional paga por um fundo de vários parceiros internacionais.
Gestão
As operações de pagamento envolveram valores da Missão das Nações Unidas para a Resposta de Emergência ao Ébola, Unmeer, e da comunidade internacional.
A agência da ONU disse que a coordenação das atividades foi para que os valores fossem entregues aos funcionários, além do investimento em sistemas de gestão de informação na Serra Leoa, na Libéria e na Guiné-Conacri.
As atividades também envolveram o controlo de pagamentos e o envio de pessoal, incluindo assessores técnicos. A agência ajudou a reforçar serviços bancários, transferências on-line ou em dinheiro além de proteger transações.
Contratados
Mais de 100 mil trabalhadores de emergência foram contratados para combater o surto. A maioria eram cidadãos dos países mais afetados.
A agência revelou que perante dificuldades dos governos em lidar com a epidemia, muitos tiveram meses de salários atrasados. Surgiram então ameaças de greves devido a falhas de comunicação e diferenças nas tabelas salariais.
De acordo com o Pnud, médicos, enfermeiros e higienistas que cruzaram diariamente as áreas restritas tiveram um bónus de 75% sobre o seu salário.
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