Pnud reforça capacidade para lidar com engenhos explosivos em Moçambique
Agência canalizou apoio japonês que consiste em materias de proteção individual, detetores de metais e outros meios; objetivo é destruir engenhos remanescentes de guerra que durou 16 anos no país.
Ouri Pota, da Rádio ONU em Maputo.*
O Governo de Moçambique recebeu, esta terça-feira, materiais para destruir engenhos explosivos que restaram da guerra civil terminada em 1992.
O equipamento é financiado pelo Governo do Japão através do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud. Trata-se de uma componente de apoio da agência ao Programa Nacional de Desminagem a ser usado pela polícia moçambicana.
Parceiros
A coordenadora residente da ONU em Moçambique, Jennifer Topping, enalteceu a "liderança e o compromisso" moçambicanos para livrar o país das minas antipessoal ao agradecer os parceiros internacionais e o Japão pelo apoio.
Em nota do Pnud e da Embaixada do Japão, o diretor do Instituto Nacional de Desminagem, Alberto Augusto, disse que o equipamento deve permitir uma resposta segura e eficiente para eliminar a ameaça que os engenhos explosivos representam para a população civil.
Fase Avançada
Dados do Instituto Nacional de Desminagem indicam que Moçambique está numa fase avançada do processo de desativação dos engenhos, com nove das suas 10 províncias declaradas livres de minas.
O embaixador do Japão manifestou alegria pela contribuição do seu país para promover a paz e a segurança de Moçambique.
Akira Mizutani saudou ainda a formação de recursos humanos que irão contribuir na gestão residual de engenhos explosivos remanescentes do conflito que durou cerca de 16 anos.
A iniciativa envolve um programa de formação para apoiar os esforços do Governo de Moçambique para eliminar engenhos explosivos residuais no período pós-2014.
*Apresentação: Denise Costa.
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