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Para secretário-geral, é preciso combater raízes dos desafios econômicos BR

Ban Ki-moon (ao centro) entre o primeiro-ministro interino da Turquia (esq.) e o representante da Áustria junto à ONU e presidente do Ecosoc. Foto: ONU/Mark Garten

Para secretário-geral, é preciso combater raízes dos desafios econômicos

Durante reunião de alto nível com líderes do setor financeiro e de agências de desenvolvimento, Ban Ki-moon afirmou que cooperação entre vários setores é crítica para a nova agenda de desenvolvimento sustentável.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral da ONU pediu a líderes de governos, do setor de negócios e da sociedade civil para trabalharem juntos na criação da agenda de desenvolvimento pós-2015.

Em Nova York, Ban Ki-moon afirmou ser necessário “identificar e combater as raízes dos grandes desafios ao crescimento econômico”, citando tensões geopolíticas, altas taxas de desemprego entre jovens e desigualdade de gênero no ambiente de trabalho.

Forte Cooperação

Ban participou da abertura de uma reunião de alto nível do Conselho Econômico e Social da ONU, Ecosoc, com representantes do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento, Unctad.

Segundo o secretário-geral, “um forte engajamento de todos os setores mostra que uma cooperação sem precedentes é crítica” para o avanço da agenda de desenvolvimento sustentável.

Recursos Financeiros

Ban Ki-moon reforçou que a agenda pós-2015 é ambiciosa e as necessidades financeiras são enormes. Para o seu sucesso, é preciso uma “parceria forte”, que leve em conta “as lições aprendidas com a economia global”.

Ele declarou ainda que a recuperação econômica continua lenta, sendo necessário garantir recursos em todos os níveis, públicos e privados.

A sessão anual do Ecosoc teve como foco a cooperação para a agenda pós-2015 e as oportunidades para mobilizar recursos financeiros. A reunião precede a Terceira Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, marcada para julho na Etiópia.