Evento discute integração de empresas africanas ao comércio internacional
Ministra das Finanças de Cabo Verde sugere parcerias de maior semelhança com entidades multinacionais; encontro ocorreu durante reuniões de primavera do Banco Mundial e do FMI.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Representantes de governos, líderes empresariais e outros membros dos setores público e privado reuniram-se para discutir os obstáculos e benefícios de envolver empresas africanas ao comércio internacional.
O evento “a construir participação africana em cadeias globais de valor” ocorreu durante as reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, FMI, em Washington, capital dos Estados Unidos. Os encontros terminaram este fim de semana.
Parceria
Os participantes discutiram uma série de questões, incluindo a importância da integração regional e da atenção aos contratos de negócios.
O secretário-geral do Escritório da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, Mukhisa Kituyi, apelou aos países que invistam em conhecimento e encorajem parcerias entre entidades públicas e privadas.
Ele afirmou que a responsabilidade social corporativa é fundamental para impulsionar o crescimento económico em África.
Cabo Verde
A ministra das Finanças e Administração Pública de Cabo Verde, Christina Duarte, participou da reunião. Ela afirmou que os governos africanos precisariam desenvolver parcerias de maior semelhança com entidades multinacionais.
Solomon Asamoah, vice-presidente para infraestrutura, setor privado e integração regional do Banco de Desenvolvimento Africano, instou os governos do continente a comprometerem-se com a construção de um sector privado forte, mantendo-se firmes contra muitas exigências do sector.
Banco Mundial
A diretora da Prática Global de Comércio e Competitividade do Banco Mundial, Anabel Gonzalez, destacou o valor de soluções geradas localmente para desenvolver cadeias de valor mais fortes em África.
Ela afirmou que o papel do Banco Mudial e outras instituições de desenvolvimento é apoiar líderes nacionais em seus passos para garantir que mais valor seja gerado em África e fique no continente.
É possível acompanhar a discussão, em inglês, no Twitter, através da hashtag #AfricaValueChain.
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