Agência disse que nação foi base “física, teórica e política” para muitos movimentos de independência de países africanos.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, e a União Europeia apoiam a documentação e a preservação de património documental “insubstituível” acumulado na Tanzânia durante o período de movimentos de independência de países africanos.
Segundo a Unesco, a nação foi base “física, teórica e política” para muitos movimentos de libertação.
Testemunhos
Para a agência, os registos audiovisuais da emissora Tanzania Broadcasting Corporation, por exemplo, são “testemunhos importantes” do património que precisam de atenção contínua para sua preservação eficaz.
Todos estes e outros registos semelhantes seriam destruídos se ações para preservá-los não fossem tomadas.
Através deste apoio, e com recursos adicionais a garantir um total de cerca de € 1 milhão, foram formados arquivistas e profissionais de entidades que incluem a Tanzania Broadcasting Corporation, do arquivo e museu nacionais do país.
Desaparecimento
O chefe da secção de Preservação e Acesso Universal da Unesco, Boyan Radoykov, afirmou que “pessoas e sociedades devem se dar conta de que património documental, em todas as suas formas, está constantemente sob ataque e ameaça de destruição”.
Ele declarou ainda que “consentir com seu desaparecimento seria o maior fracasso de nosso tempo”.
O especialista disse ainda que, há muitos anos, a Unesco e os seus parceiros, está “a trabalhar para sensibilizar as autoridades nacionais e outros atores relevantes sobre a necessidade de melhorar as condições de preservação e aumentar o acesso ao património comum da humanidade”.
Segundo ele, o projeto na Tanzânia é “ilustração perfeita destes esforços institucionais”.
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