Guiné-Bissau quer apoio a iniciativas para mulher na mesa redonda de Bruxelas
Ministra disse à Rádio ONU que iniciativas de empoderamento feminino poderão ser apresentadas na reunião com doadores; Em Nova Iorque, Estados da Cplp estão na mira da busca de experiências sobre liderança feminina.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
A ministra da Mulher, Família e Coesão Social da Guiné-Bissau revelou as suas expectativas quanto ao auxílio internacional para a área que dirige, na mesa redonda de Bruxelas. O evento para buscar apoios para o país vai decorrer na capital belga a 25 de março, com o apoio das Nações Unidas.
As declarações de Bilony Nhama Nantambanhasse foram feitas em Nova Iorque à margem da 59ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, CSW.
Microcrédito
"Para Bruxelas, pensamos levar vários projetos porque a mulher é a camada mais vulnerável do país. Queremos levar iniciativas que ajudem essa camada a atingir os seus objetivos. Já temos ações de microcrédito mas, pensamos em empoderar as mulheres e raparigas."
Na sede da ONU, a governante disse que também tem vários parceiros na mira, incluindo os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp.
Governo e Parlamento
"Devo fazer contactos com alguns países, principalmente da Cplp, para intercâmbio. O secretário-geral das Nações Unidas falou de cinco países que não têm nenhuma mulher no Parlamento e há oito sem nenhuma mulher no governo. Penso que a Guiné-Bissau está muito bem situada e, por isso, queremos reforçar. Temos a declaração de Canchungo com vários objetivos e exigências concernentes (à participação feminina) tanto ao Governo como no Parlamento guineenses."
O desempenho da Guiné-Bissau em relação às metas definidas na 4ª. Conferência Mundial sobre as Mulheres em Pequim será apresentado ao mundo nesta terça-feira na Assembleia Geral.
*Apresentação: Leda Letra.
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