No Malaui, acesso às áreas atingidas pelas cheias é "extremamente difícil"
PMA calcula que 370 mil pessoas precisam urgentemente de comida e de auxílio de outro tipo; espera-se que chegada de um helicóptero esta sexta-feira apoie as ações humanitárias.
Eleutério Guevane, Rádio ONU em Nova Iorque.
O Programa Mundial de Alimentação, PMA, declarou que o acesso é "extremamente difícil" às áreas mais atingidas pelas cheias do Malaui para avaliar as necessidades das populações.
Em nota, emitida esta sexta-feira, a agência conta que muitas estradas e pontes foram danificadas ou arrasadas. Esta sexta-feira, um helicóptero deve chegar ao país para apoiar as ações de auxílio humanitário do PMA.
Apoio Humanitário
Os últimos dados sobre a segurança alimentar apontam para 370 mil pessoas que precisam urgentemente de comida e outro tipo de apoio humanitário.
Em parceria com o Governo do Malaui, agências da ONU e outras entidades humanitárias o PMA pretende conceder assistência alimentar a 150 mil deslocados malauianos até este fim de semana.
Devido às cheias, o presidente do país, Peter Mutharika, declarou estado de emergência em 15 dos 28 distritos do país.
Emergência
A agência já começou a distribuir biscoitos energéticos a pessoas isoladas pela subida das águas no distrito de Nsanje, um dos mais afetados pelas inundações no sul do Malaui.
Em outros cinco distritos afetados, a agência da ONU distribui milho, feijão, óleo vegetal e uma mistura de cereais reforçada com vitaminas e minerais aos deslocados.
Neste momento, o PMA anunciou que existem biscoitos energéticos suficientes para alimentar 77 mil pessoas, de um lote que chegou esta semana ao Malaui.