Monusco condena mortes em confrontos entre policiais e manifestantes
Protestos ocorreram na segunda-feira em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo; segundo agências de notícias, pelo menos 11 pessoas morreram.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O chefe da missão de paz da ONU na República Democrática do Congo condenou as mortes e ferimentos que ocorreram quando protestos nas ruas da capital Kinshasa tornaram-se violentos.
Os incidentes ocorreram na segunda-feira. O chefe da Missão de Estabilização da ONU no país, Monusco, Martin Kobler, deplorou as mortes e ferimentos como “resultado de manisfestações violentas e o subsequente uso de força letal por forças de segurança”.
Lei eleitoral
De acordo com a Monusco, os protestos ocorreram após o apelo da oposição ao governo a manisfestações contra a revisão da lei eleitoral votada pela Assembleia Nacional no sábado.
Manifestantes reuniram-se diante do órgão num encontro que teve uma violenta reação das forças de segurança com gás lacrimogêneo e munição real. Também houve confrontos em bairros vizinhos ao prédio da Assembleia.
Em alguns distritos da capital, lojas foram saqueadas e autocarros incendiados. O chefe da Monusco também apelou à oposição que “proteste pacificamente” e que as manifestações devem ser “calmas e realizadas em conformidade com a lei”.
Mortes
Segundo agências de notícias, até o momento, pelo menos 11 pessoas morreram nos protestos.
As manifestações também ocorreram na terça-feira em Goma, em Kivu do Norte, e Bukavu, na província de Kivu Sul.
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