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ONU lança apelo de ajuda de US$ 8,4 bilhões para Síria BR

Refugiados sírios. Foto: Acnur/I. Prickett

ONU lança apelo de ajuda de US$ 8,4 bilhões para Síria

Objetivo é prestar assistência em 2015 a 18 milhões de sírios que estão no país e refugiados em nações vizinhas; iniciativa inclui planos de Resposta Estratégica e de Resiliência para os Refugiados na Região.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A ONU e seus parceiros lançaram esta quinta-feira um apelo de ajuda de US$ 8,4 bilhões, quase R$ 23 bilhões, para a Síria.

O objetivo é prestar assistência humanitária em 2015 a 18 milhões de sírios que vivem no país e também refugiados em nações vizinhas.

Elementos Principais

O apelo inclui dois elementos principais, que são: apoio a mais de 12 milhões de deslocados internos por causa do conflito e lidar com as necessidades de milhões de refugiados que deixaram da região e dos países vizinhos que estão abrigando essas pessoas.

O pedido, apresentado aos doadores na reunião de Berlim, incorpora, pela primeira vez, ajuda para o desenvolvimento além da assistência humanitária.

São dois planos conjuntos, o de Resposta Estratégica que lida diretamente com as necessidades humanitárias mais graves. Ele exige um fundo de US$ 2,9 bilhões para cobrir as operações das organizações de ajuda na região.

Já o plano de Resiliência para os Refugiados representa uma mudança estratégica nas missões para a entrega de assistência humanitária. Para isso, serão necessários US$ 5,5 milhões.

Medo

A subsecretária-geral para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, disse que “o conflito já arrasou com a vida de milhões de sírios sitiados em algumas áreas e sem acesso a produtos básicos de sobrevivência e saúde”.

Ela afirmou que “muitos vivem com medo, crianças não podem frequentar escolas e os pais não podem trabalhar”.

Amos explicou que “esses planos, se receberem os fundos suficientes, podem ajudar a fornecer comida e remédios para crianças, abrigar e proteger famílias do frio e prestar apoio a todos os que estão desesperados e traumatizados”.