ONU condena ataque suicida que matou pelo menos seis no Iraque

Incidente ocorreu em Erbil, a capital da região autónoma curda; entre os mortos estão o condutor do carro armadilhado e dois polícias; Conselho de Segurança debate ameaças causadas por atos terroristas.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O ataque suicida desta quarta-feira contra o edifício do governo da capital da região autónoma curda iraquiana, Erbil,  foi condenado pelas Nações Unidas.

O representante especial do secretário-geral para Iraque, Nickolay Mladenov, expressou indignação pelo ato, que segundo agências de notícias resultou na morte do invasor e de mais cinco pessoas, incluindo dois polícias.

Tiros

Outras dezenas de pessoas ficaram feridas no ataque, que ainda não foi reivindicado. Os relatos indicam que o motorista tentou conduzir em direção ao edifício antes de ser interrompido pelos tiros dos guardas.

Em mensagem emitida em Nova Iorque, Mladenov condenou com veemência o que chamou de “ato covarde de terrorismo” e endereçou condolências às famílias dos afetados.

Extremismo

O representante participa numa reunião do Conselho de Segurança sobre o país. Esta quarta-feira, a sessão aborda as ameaças à paz e à segurança internacionais causadas por atos terroristas e a cooperação internacional sobre o combate ao terrorismo e extremismo violento.

Mladenov disse estar certo de que a vontade de todos os amantes da paz e do povo iraquiano é mais forte do que qualquer ato de terrorismo e acrescentou que a paz e a tranquilidade vão prevalecer no final.

Erbil é marcada por batalhas de forças governamentais contra o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil, além de acolher milhares de refugiados que fugiram das ações do grupo terrorista durante os últimos meses.

*Apresentação: Laura Gelbert.