ECA: falta de políticas nacionais coerentes prejudica inovação na África

Estas incluiriam marcos regulatórios “apropriados” e regimes de incentivo; 9ª Conferência Económica do continente terminou nesta segunda-feira na Etiópia.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Segundo a Comissão Económica para África, ECA, participantes presentes em encontro na Etiópia afirmaram que a falta de políticas nacionais coerentes sobre o tema tem prejudicado o fechamento da lacuna de inovação e tecnologia no continente.

Estas incluiriam marcos regulatórios “apropriados” e regimes de incentivo.

Educação

Durante sessão na 9ª Conferência Económica da África, os participantes mencionaram que a “falta de parcerias público-privadas estratégicas sobre educação e desenvolvimento de habilidades” prejudica o setor de inovação no continente.

Eles também apontaram fatores que seriam responsáveis pelo o ritmo de “desenvolvimento tecnológico e inovação ter sido devagar na África”.

Estes seriam principalmente “a falta de uma grande força de trabalho qualificada com formação universitária, equipamentos científicos e laboratórios de alta qualidade, disponibilidade de financiamento de longo prazo, iniciativa forte do setor privado e capacidade gerencial”.

A Comissão Económica afirma que houve grande crescimento em empreendedorismo movido à tecnologia na África. No entanto, segundo o empresário Dayo Ogunyemi, que esteve presente na conferéncia, “ideia brilhantes sem o ecossistema para rentabilizá-las estão a dificultar a transformação”.

Ele é CEO da empresa 234 Media que criou projetos-piloto no Quênia e na Nigéria para disponibilizar para as massas conteúdo digital africano.

A conferência anual é organizada pelo Banco de Desenvolvimento Africano, a ECA e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud. O encontro terminou nesta segunda-feira, na Etiópia.