Sudão do Sul: ONU reforça segurança após rapto de pessoal humanitário
Unmiss anuncia esforços para livrar dois sequestrados de homens armados; o caso mais recente é de um funcionário do Programa Mundial de Alimentação raptado no aeródromo de Malakal.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul, Unmiss, tomou medidas adicionais para aumentar a segurança após uma série de raptos de pessoal humanitário na cidade de Malakal na última semana.
A declaração foi feita esta sexta-feira, horas depois do sequestro de um funcionário do Programa Mundial de Alimentação, PMA. O ato é atribuído a um grupo de homens armados que invadiu o aeródromo da região do norte.
Uniformizados
Em nota, a Unmiss disse estar envolvida com a agência da ONU nos esforços para libertar a vítima, levada pelos sequestradores ao tentar embarcar num voo da organização.
No mesmo local, três contratados pela Unmiss foram levados por um grupo formado por entre 15 a 20 homens uniformizados e civis numa carrinha. Apenas duas das vítimas foram soltas.
Autoridades
A Unmiss disse que vai continuar a envolver todas partes relevantes para libertar os sequestrados. As autoridades de Juba e do estado do Alto Nilo, o Exército Popular de Libertação do Sudão, Spla, e grupos de milícias de Malakal participam no processo.
A operação de paz diz haver falta de clareza sobre a identidade dos responsáveis pelos atos. Após condenar veementemente os raptos, a Unmiss exigiu a libertação segura dos desaparecidos.
Identidade
O pronunciamento sublinha a responsabilidade do Governo do Sudão do Sul de proteger o pessoal da ONU, independentemente da identidade dos sequestradores.
Às autoridades, ao exército e aos comandantes das milícias no terreno, o apelo foi que estes redobrem os seus esforços para localizar e libertar as vítimas.