Monusco promete apoio contínuo à ofensiva contra rebeldes congoleses

Pelo menos 30 pessoas morreram numa semana em onda de ataques ocorrida em duas cidades do leste; rebeldes do ADF são responsabilizados pelos atos.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Missão da ONU na República Democrática do Congo, Monusco, reiterou que vai “continuar vigorosamente” a apoiar ofensivas para neutralizar os rebeldes das Forças Democráticas Aliadas, ADF, e os seus líderes.
A operação de paz reagia à morte de pelo menos 10 pessoas por armas de fogo e facões, num ataque ocorrido na noite desta quarta-feira na área de Nkadi da cidade de Beni, na província nordestina do Kivu-Norte. Os atos teriam sido alegadamente cometidos pelo grupo.
Feridos
Após os ataques, os responsáveis teriam seguido para a aldeia de Kadou, onde relatos apontam para outra ação que resultou em 10 feridos.
A Monusco confirmou o seu apoio à Operação Sokola 1, que também pretende libertar os reféns e “restaurar completamente a autoridade do Estado em áreas afetadas”.
Mortos
O chefe da missão, Martin Kobler, disse estar profundamente preocupado com a recente onda de ataques contra a população. Lembrou que numa semana 20 pessoas morreram em Oicha, a 30 quilómetros de Beni.
Face à onda de ataques nas duas cidades, Kobler reafirmou o total apoio da Monusco às autoridades locais e nacionais nos seus esforços para neutralizar todos os grupos armados no leste congolês.
Ao endereçar pêsames às famílias das vítimas, convidou-as a unir os seus esforços contra todos os grupos armados que atuam no país.