Presidente dos Estados Unidos falou sobre as ações do país em resposta ao surto na África Ocidental durante encontro de alto nível; secretário-geral disse que doença mata mais de 200 pessoas por dia.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
Em reunião de alto-nível sobre o ébola nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a doença é horrível e que “numa área em que crises regionais podem rapidamente tornar-se ameaças globais, deter o ébola é do interesse de todos.” O surto já registou 6263 casos e 2917 mortes.
O evento decorre na sede das Nações Unidas. O secretário-geral, Ban Ki-moon, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margareth Chan, e o primeiro-ministro do Timor-Leste, Xanana Gusmão, também estão presentes.
Países afetados
Entre os participantes do encontro de alto nível na sede da ONU, estão o presidente da Guiné, Alpha Condé e via teleconferência, a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf e chefe de Estado da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma.
Falando no encontro, Obama declarou que deter o ébola é prioridade para os Estados Unidos, tendo mencionado as ações do país em torno da questão. O presidente norte-americano afirmou que é necessária resposta rápida e de todos.
Obama disse que “os Estados Unidos farão a sua parte e que continuarão a liderar, mas que o surto deve ser uma prioridade para todos”.
Na abertura do encontro o secretário-geral da ONU afirmou “que o ébola mata mais de 200 pessoas por dia, dois terços dos quais são mulheres”. Ban indicou que os povos da Libéria, da Serra Leoa e da Guiné Conacri enfrentam o surto mais mortífero já visto da doença.
As Nações Unidas lançaram nesta quinta-feira uma página em inglês na internet sobre resposta internacional ao ébola. O endereço é http://www.un.org/ebolaresponse .
*Apresentação: Eleutério Guevane.