Diretor do FMI discute desafios económicos em Angola

Vice-chefe do órgão esteve no país até esta terça-feira; com autoridades locais, Naoyuki Shinohara discutiu tópicos incluindo manutenção da estabilidade financeira e políticas para reduzir a pobreza e desigualdade.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O diretor-geral adjunto do Fundo Monetário Internacional, FMI, esteve em Angola até esta terça-feira.
Naoyuki Shinohara reuniu-se com o vice-presidente, Manuel Vicente, e com o ministro das Finanças, Armando Manuel, entre outras autoridades e integrantes do setor privado e sociedade civil.
Tópicos
O representante do FMI disse que entre outros tópicos foi discutida a manutenção da estabilidade financeira e macroeconómica, a diversificação da economia e as políticas para elevar a criação de empregos e reduzir a pobreza e desigualdade.
Shinohara destacou o “progresso feito nos últimos cinco anos” e o “compromisso” das autoridades locais em “transformar Angola numa economia mais inclusiva”.
Ele afirmou ainda que discutiu questões relativas à assistência técnica como parte de consultas anuais do FMI com o país.
Desafios
O diretor-geral adjunto mencionou que “mais precisa ser feito”. Ele destacou que Angola ainda “enfrenta desafios, especialmente deficits fiscais, dependência da exportação do petróleo, melhoria de infraestrutura e a redução da pobreza”, entre outros.
Shinohara afirmou que “também é importante que o governo continue a apoiar a boa governança e Estado de direito”. Ele disse que o FMI está “comprometido em assistir o governo angolano a abordar estes desafios e alcançar suas metas de desenvolvimento.”