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Secretário-geral lembra Sergio Vieira de Mello em cerimônia na ONU BR

Foto: ONU/Mark Garten

Secretário-geral lembra Sergio Vieira de Mello em cerimônia na ONU

Brasileiro morreu em atentado no Iraque em 2003; Dia Mundial da Ação Humanitária é comemorado nesta terça-feira; Ban participou de eventos que marcaram a data na sede das Nações Unidas.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral da ONU participou na tarde desta terça-feira, na sede das Nações Unidas, de um evento que marcou o Dia Mundial da Ação Humanitária, comemorado no dia 19 de agosto.

Ban Ki-moon lembrou o atentado à sede da organização em Bagdá há 11 anos. O ataque matou 22 pessoas, incluindo Sergio Vieira de Mello.

Representante

Na manhã desta terça-feira, Ban participou de uma cerimônia de colocação de coroa de flores na sede da ONU. O evento foi em homenagem aos trabalhadores humanitários mortos em serviço.

O chefe da ONU falou sobre o brasileiro, na época representante do secretário-geral para o Iraque.

“On World Humanitarian Day, we remember Sergio Vieira de Mello and all humanitarian aid workers who have paid with their lives and their health while helping people in need.”

Ele afirmou que no Dia Mundial da Ação Humanitária, a ONU lembra Sergio Vieira de Mello e todos os trabalhadores humanitários que pagaram com sua saúde e suas vidas enquanto ajudavam pessoas que precisavam.

Ban disse ainda que o ataque “violou todos os princípios de humanidade e solidariedade sobre os quais a organização foi fundada”.

Mortos

O secretário-geral destacou que no ano passado mais de 150 trabalhadores humanitários foram mortos, o maior número já registrado. O número de feridos e sequestrados também foi recorde.

Ban mencionou que apenas nas últimas semanas, as Nações Unidas e seus parceiros perderam dezenas de funcionários em Gaza e no Sudão do Sul.

O chefe da ONU disse que isto é um “ultraje” e que “ataques a trabalhadores humanitários são ataques à prória ajuda humanitária”.

Ele mencionou que vai fazer tudo em seu alcance para acabar com a impunidade sobre esses ataques e disse que este também é um momento para celebrar trabalhadores humanitários anônimos em todo o mundo.