Chefe da Unesco lamenta mortes de jornalista e de intérprete em Gaza
Simone Camilli e Ali Shehada Abu Afash morreram ao lado de três palestinos que tentavam desativar explosivo; Irina Bokova afirma que oito profissionais da mídia perderam a vida desde o início do conflito, em julho.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, expressou profunda preocupação com a morte de um jornalista italiano e de seu intérprete na cidade de Beit Lahiya, em Gaza.
Simone Camilli, de 35 anos, estava trabalhando como repórter da Associated Press, ao lado do tradutor Ali Shehda Abu Afash. A chefe da Unesco, Irina Bokova, deplorou as mortes.
Explosivo
Segundo ela, todos são afetados com a “perda de indivíduos que trabalham de forma corajosa em zonas de conflitos para garantir que o mundo se mantenha informado”.
O jornalista e o interpréte morreram ao lado de três palestinos do esquadrão de bombas, que estavam tentando desativar um explosivo na quarta-feira de manhã.
Segundo a Unesco, oito profissionais da mídia morreram em Gaza desde o início dos conflitos em julho.