Aumentam os níveis de inovação entre países de África Subsaariana

Moçambique, Ruanda e Malaui entre os que mais estão a apostar nas áreas de pesquisa de capital humano e sofisticação de mercados; lançada versão 2014 do Índice de Inovação Global da Ompi.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual, Ompi, lançou a edição 2014 do Índice de Inovação Global. A pesquisa avalia como os países estão a investir em cinco áreas: instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de mercados e sofisticação de negócios.
Neste ano com o tema “Fator Humano na Inovação”, a avaliação explorou o papel do capital humano no processo de criação e desenvolvimento em empresas, indústrias e instituições.
Criatividade
O documento trata ainda o aumento do interesse de empresas e de governos na identificação e estímulo de profissionais criativos nas suas equipas.
Entre nações de baixa renda que tiveram performance acima da média, o destaque fica com a África Subsaariana. A região representa quase 50% das economias consideradas “novas aprendizes de inovação”.
Moçambique
Cinco países alcançaram o estatuto: Burkina Faso, Gâmbia, Malaui, Moçambique e Ruanda. Segundo a Ompi, as cinco economias demonstraram maior nível de inovação, em particular nas áreas de capital humano e pesquisa, e de sofisticação de mercados.
No geral, o relatório afirma que a África Subsaariana teve a melhoria mais significativa entre todas as regiões avaliadas. Côte d’Ivoire, conhecida como Costa do Marfim, foi a nação que apresentou mais avanços. As Ilhas Maurícias lideram a posição regional, ocupando o 40ª lugar no ranking global.
No topo da lista dos países que mais investem em inovação estão Suíça, Reino Unido, Suécia, Finlândia e Holanda.