Representante da ONU condena assassinato de político somali

Mohamed Mohamud Hayd, membro do Parlamento Federal, foi morto em Mogadíscio esta quinta-feira; enviado das Nações Unidas, Nicholas Kay, ao país vê falta de consideração com o período do Ramadão.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O representante especial do secretário-geral na Somália condenou o assassinato de Mohamed Mohamud Hayd, integrante do Parlamento Federal Somali.
O político e um oficial de segurança foram mortos a tiros enquanto seguiam num veículo em Mogadíscio, na manhã desta sexta-feira. Um outro oficial do parlamento que os acompanhava ficou ferido e um segundo parlamentar escapou sem lesões.
Milícia
Os recentes ataques na cidade, que teriam sido reivindicados pela milícia Al-Shabaab, estão a preocupar bastante o enviado da ONU, Nicholas Kay.
O representante na Somália declarou estar “chocado com o assassinato” de Mohamed Mohamud Hayd e condenou, nos termos mais fortes, o que considerou uma ação “brutal”.
Paz
Kay lembrou que o Ramadão é um período de paz e de reconciliação e por isso, cometer “crimes insensíveis durante o mês sagrado demonstra a falta de consideração para com o povo somali”.
O representante pediu às autoridades todo o esforço necessário para levar os responsáveis à justiça o mais rápido possível. Segundo Kay, as Nações Unidas continuam firmes no apoio ao povo da Somália e aos seus representantes, que trabalham tendo em vista a esperança de um futuro pacíficio e estável.”
Nicholas Kay ofereceu condolências aos familiares e amigos das vítimas e ao Parlamento Federal.