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Unami alerta que 2,4 mil pessoas foram assassinadas no Iraque em junho BR

Nickolay Mladenov apela à segurança dos civis. Foto: Unami

Unami alerta que 2,4 mil pessoas foram assassinadas no Iraque em junho

Missão da ONU no país disse que atos de terrorismo e violência deixaram também 2,2 mil feridos; representante do secretário-geral disse que segurança precisa ser restaurada.

Edgard Júnior, da Radio ONU em Nova York.

A Missão da ONU de Assistência no Iraque, Unami, alertou que 2,417 pessoas foram assassinadas no Iraque em Junho. Foram 1,531 civis e 886 militares.

Além disso, mais de 2,2 mil ficaram feridos entre civis e membros das forças de segurança. Segundo a Unami, esse é o resultado mais alto já registrado em um único mês desde 2007.

Anbar

A Missão informou ainda que esses registros de mortes e ferimentos não incluem os números da província de Anbar, que são computados separadamente.

A Unami disse que durante o mesmo período 244 civis foram mortos e 588 feridos na região.

O representante especial do secretário-geral para o Iraque, Nickolay Mladenov afirmou que “o alto número de vítimas em um mês indica a necessidade urgente de garantir a segurança dos civis”.

Mladenov disse que “no momento em que boa parte do país continua sob o controle do movimento Estado Islâmico do Iraque e do Levante e de grupos armados, é imperativo que os líderes trabalhem juntos para evitar tentativas de destruir o tecido social da sociedade iraquiana”.

Segurança

Segundo o representante do secretário-geral, a segurança tem de ser restaurada e ao mesmo tempo, deve-se lidar com as causas da violência.

Mladenov lamentou também que o novo Parlamento iraquiano não tenha chegado a um acordo para escolher o próximo presidente do órgão.

Ele afirmou que os políticos iraquianos precisam entender que foram eleitos em abril para mostrar união nacional e lidar urgentemente com os problemas que o país enfrenta.

Ainda sobre o Iraque, o secretário-geral agradeceu ao governo da Arábia Saudita pela doação de US$ 500 milhões, o equivalente a mais de R$ 1 bilhão, para cobrir as operações humanitárias no país.