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Assembleia do Pnuma vai debater crime ambiental que gera US$ 200 bilhões BR

Achim Steiner em Nairobi. Foto: Rádio ONU

Assembleia do Pnuma vai debater crime ambiental que gera US$ 200 bilhões

Chefe da agência da ONU, Achim Steiner, diz que produtos mais contrabandeados são madeira, marfim e chifres de rinoceronte; relatório sobre o tema deve ser divulgado nesta quarta-feira, em Nairobi, durante a realização da primeira Assembleia sobre o Meio Ambiente. 

Mônica Villela Grayley, enviada especial da Rádio ONU a Nairobi

Uma forma coordenada de combate ao crime ambiental e ao tráfico de espécies silvestres é um dos temas da primeira Assembleia sobre Meio Ambiente das Nações Unidas, que será aberta nesta segunda-feira em Nairobi, capital do Quênia. 

O tráfico da fauna e da flora gera cerca de US$ 200 bilhões por ano, como explicou o chefe do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Achim Steiner. 

Leis  

Achim Steiner afirmou que a Assembleia em Nairobi irá debater uma forma de controlar o crime ambiental de maneira coordenada com medidas legislativas, de implementação da lei e de cooperação entre países, além da polícia internacional, Interpol. 

Para o chefe do Pnuma, o crime ambiental está empobrecendo nações, minando os sistemas de governo e ameaçando a fauna e a flora de vários países. 

Lixo Ambiental 

Achim Steiner fez as declarações durante entrevista a jornalistas na sede do Pnuma em Nairobi. A agência da ONU está abrigando durante toda esta semana uma série de reuniões da primeira Assembleia do Meio Ambiente. 

Entre os temas debatidos estão também a questão de gênero, componentes químicos e lixo ambiental, economia verde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que passarão a valer após 2015, quando expira o prazo para o cumprimento das Metas do Milênio. 

Mais de 160 países enviaram seus ministros do Meio Ambiente e do Desenvolvimento a Nairobi. O evento está sendo acompanhado ainda por jornalistas de todos os continentes. 

O encontro termina na sexta-feira, com a participação do secretário-geral Ban Ki-moon.