ONU pede fim de derramamento de sangue após combates em Benghazi

Missão da organização na Líbia afirma que atos terroristas e ataques contra militares e civis são desafios à autoridade do Estado; agências de notícias apontam para pelo menos 18 mortos em confrontos de grupos armados na segunda maior cidade do país.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Missão das Nações Unidas na Líbia, Unsmil, pediu o fim do derramamento de sangue e que haja oportunidade de prosseguir os esforços políticos no país após confrontos de grupos armados.

De acordo com agências de notícias, pelo menos 18 pessoas morreram e 70 ficaram feridas após combates intensos nesta segunda-feira na cidade de Benghazi.

Motivos de Confrontos

Em nota, a missão realça que acompanha com profunda preocupação os rápidos desenvolvimentos no leste, particularmente no segundo maior centro urbano do país no norte de África.

As agências referem que os vários coletivos garantem a segurança na Líbia, que está sem um exército funcional. Segundo os relatos, temas ideológicos e políticos são motivos de confrontos frequentes entre os grupos.

Níveis Perigosos

Em nota, a Unsmil condena a perda de vidas e os feridos que também incluem civis.

A missão considera necessário lidar imediatamente com o prolongamento e o aumento crescente dos confrontos para que a situação não atinja níveis perigosos. A nota aponta o uso de armamento pesado e de ataques aéreos.

Esforços

O comunicado considera um desafio para a autoridade do Estado o aumento dos atos terroristas na região nos últimos anos, além dos ataques direcionados a militares e a civis.

Para a Unsmil, os problemas carecem de um acordo sobre os meios necessários para combater o terrorismo.

As autoridades foram exortadas a tomar iniciativa e usar as capacidades necessárias para responder ao fenómeno. A missão frisa que os ataques representam uma ameaça para o projeto de estado civil moderno, para as oportunidades para a estabilidade e para as relações exteriores dos líbios.