Peritos internacionais estão na região afetada pelo ébola na Serra Leoa
OMS diz que grupo também deve desenvolver um plano para deter a doença, que pode matar até 90% dos infetados; na vizinha Guiné-Conacri, surto já matou 174 pessoas.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
Uma equipa de investigadores internacionais seguiu para a área de Koindu, na Serra Leoa, para realizar pesquisas, na sequência da confirmação de um caso de infeção pelo vírus ébola e quatro mortes.
O grupo deve fazer um estudo para o financiamento das ações contra a doença na área, além de desenvolver um plano baseado nos esforços nacionais.
Fundos
A informação foi dada pela Organização Mundial da Saúde, OMS, que confirmou ter sido notificada sobre as vítimas, além de ter mantido encontros a vários níveis para conter a situação.
Além da implantação imediata dos seis especialistas internacionais, a agência da ONU disse que as medidas coordenadas com as autoridades incluem fundos para as atividades da equipa.
Restrição
A OMS não recomenda qualquer restrição de viagem ou de comércio com base na informação atualmente disponível sobre o surto de ébola.
A doença transmitida através do contacto com os fluidos de pessoas ou animais infetados pode matar até 90% dos pacientes.
A área afetada da Serra Leoa faz fronteira com a região de Guéckédou, da Guiné Conacri. No país vizinho, a doença já fez 174 mortos e registou 258 casos confirmados.
*Apresentação: Denise Costa.