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“Maputo +15” junta países para refletir proibição de minas antipessoais

Mired Raad Al-Hussein. Foto: ONU/Eskinder Debebe

“Maputo +15” junta países para refletir proibição de minas antipessoais

Encontro informal inclui entidades internacionais e sociedade civil em Genebra; reunião antecede a Conferência de Revisão que, na capital moçambicana, vai lembrar a aproximação de 55 Estados partes ao tratado.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A comunidade internacional reúne-se a partir desta segunda-feira para refletir acerca dos progressos na proibição do uso, armazenamento, produção e transferência das minas antipessoais e sobre a sua destruição.

Em Genebra, o evento “Maputo +15” deve abordar a Convenção sobre a questão na presença do enviado especial para o tratado, o príncipe Mired Raad Al-Hussein, da Jordânia. Entidades internacionais e da sociedade civil também estarão presentes na cidade suíça.

Encontro Informal

Em 1999, a capital moçambicana acolheu uma reunião que vinculou 55 Estados-partes à Convenção. Uma parte dos participantes do encontro informal, de três dias, também esteve em Maputo.

Depois de uma década e meia, as Nações Unidas dizem estar “mais claro do que nunca que um espírito de cooperação deve prevalecer para superar os restantes desafios.”

Contributos

Entre 23 a 27 junho, a capital moçambicana será palco da Conferência de Revisão de Maputo. O evento deve juntar diplomatas dos 161 Estados-partes da Convenção de Proibição de Minas Antipessoais.

Espera-se que deste surjam contributos para as ações de auxílio aos sobreviventes de minas terrestres, e que seja definido o curso da implementação do acordo legal mundial.