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Pedido de atenção para a África Subsaariana em ações contra coronavírus

Pedido de atenção para a África Subsaariana em ações contra coronavírus

OMS quer que centros de saúde de todos os países tenham informação sobre o tema; especialistas recomendam o início e a celeridade nas investigações sobre a Síndrome Respiratória do Médio Oriente.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, pediu apoio internacional para os países que considera “particularmente vulneráveis ao coronavirus”, especialmente para os da África Subsaariana.

Uma série de recomendações do Comité de Emergência defende que a medida deve ter em conta os desafios regionais. Até princípio de maio, a agência registou 489 casos de infeção, com 126 mortes, em todo o mundo.

Centro de Saúde

Até esta quarta-feira, em Genebra, os especialistas debateram o impacto da Síndrome Respiratória do Médio Oriente provocada pelo agente da doença viral.

Entre as ações imediatas, a OMS recomendou políticas nacionais para prevenir e controlar a infeção. Os centros de saúde de todos os países deverão dispor de informação sobre o assunto, uma medida considerada urgente para os mais afetados.

Relato de Casos

O Egito foi o único africano entre as 13 nações participantes no encontro, após o relato de casos ou evidências de infeção desde dezembro de 2013.

A lista inclui Grécia, Jordânia, Kuwait, Líbano, Malásia, Omã, Filipinas, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos de América e Iémen.

Fatores de Risco

A série de recomendações inclui o início e celeridade nas investigações incluindo o controlo de casos além de estudos no sangue, no ambiente e com animais. O objetivo é entender melhor a pesquisa do surto, os fatores de risco e avaliar a eficácia das medidas de controlo.

Além da atualização sobre os últimos desenvolvimentos sobre o coronavírus, a reunião teve detalhes da visita de um grupo enviado pela agência para a Arábia Saudita, onde a infeção começou há dois anos.