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Angola desperta interesse de participantes no Fórum Urbano Mundial

Angola desperta interesse de participantes no Fórum Urbano Mundial

Autoridades angolanas dizem que pavilhão do país chamou a atenção pelo desenvolvimento de Luanda após os anos de guerra civil; segundo diretora de intercâmbio do setor, país está no rumo certo para implementar políticas que gerem mais crescimento.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O pavilhão de Angola no Fórum Urbano Mundial está a despertar a atenção dos participantes da 7ª. sessão do evento, que ocorre em Medellín, na Colômbia.

Segundo representantes do Governo de Angola, uma das curiosidades é o desenvolvimento urbano de Luanda, capital do país, e a reconstrução da cidade após décadas de guerra civil.

Prêmio Nobel

Várias personalidades incluindo o Prémio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, e o ex-prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg também participam do evento.

O enviado especial da Rádio ONU a Medellín, Joshua Mmali, conversou com a diretora de intercâmbio e cooperação do Ministério de Urbanismo e Habitação do governo angolano.

Para Eunice Jasse Inglês, o evento oferece uma oportunidade para mostrar a nova face de Angola apesar dos desafios que o país ainda enfrenta na área de desenvolvimento.

Crescimento

“Angola tornou-se um atrativo potencial de outros países principalmente do Ocidente pelos seus recursos, pelas oportunidades que oferece de desenvolvimento e tudo isto torna o nosso país um alvo não só preferencial, mas também enquanto acompanha o crescimento do PIB, há necessidade de criar políticas estabilizadoras da economia e da sociedade. Isto vai ocorrer a seu tempo.”

Eunice Jasse Inglês afirmou que os altos preços cobrados para acesso à habitação em Luanda não é  só um problema de Angola. Segundo ela, à medida que o país cresce e as capitais são mais procuradas, as moradias tendem a ficar mais caras. A representante do governo angolano lembrou que esta também é a situação de outros países na África e fora dela.

O Fórum Urbano Mundial reúne cerca de 15 mil participantes de 160 países. O objetivo é formar as bases para uma agenda de desenvolvimento urbano pós-2015, quando se encerra o prazo de alcance para as Metas do Milênio.

O evento em Medellín deve terminar nesta sexta-feira.