ONU pede libertação de 60 funcionários detidos ou sequestrados no mundo
No Dia Internacional de Solidariedade com os Funcionários Desaparecidos, Secretário-Geral pede a libertação imediata dos 56 detidos; outros quatro estão em cativeiro.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O Secretário-Geral da ONU afirmou que o mundo atual é mais perigoso para os trabalhadores da organização do que era há alguns anos. Ban Ki-moon pede a libertação imediata de 56 funcionários que estão detidos e de quatro sequestrados e que continuam em cativeiro.
O apelo faz parte do Dia Internacional de Solidariedade com os Funcionários Detidos e Desaparecidos, observado neste 25 de março. Aos países que mantêm esses trabalhadores presos, Ban pede acesso imediato e respeito aos seus direitos e privilégios.
Impunidade
O Secretário-Geral da ONU está muito preocupado com detenções e prisões ilegais de pessoal da organização e trabalhadores humanitários e também com a falta de acesso a essas pessoas.
Ban Ki-moon nota em especial a situação dos que “trabalham na Síria; o aumento dos sequestros e a impunidade nos casos”.
Violência
Já o subsecretário-geral para Operações de Paz, Hervé Ladsous, citou como exemplo o Sudão do Sul, onde autoridades “continuam ameaçando os funcionários da ONU”, que enfrentam ainda violência física, prisões e interrogatórios ilegais.
O Dia Internacional de Solidariedade com os Funcionários Detidos e Desaparecidos também presta homenagem aos trabalhadores da ONU que foram assassinados ou sequestrados enquanto trabalhavam em zonas de conflito.
A data marca o aniversário do sequestro do jornalista e funcionário das Nações Unidas Alec Collett, capturado por homens armados em 1985. Seus restos mortais foram encontrados somente em 2009 e retornados à família.