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Unicef planeia ajudar crianças centro-africanas a superar traumas

Unicef planeia ajudar crianças centro-africanas a superar traumas

Parceria envolve a agência, o governo chadiano e a Organização Internacional para Migrações; na visita ao Chade, responsável regional realça exposição dos menores a “formas terríveis de violência.”

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Um plano para apoiar crianças centro-africanas no Chade a ultrapassar experiências traumáticas junta o Fundo da ONU para a Infância, Unicef, ao governo local e à Organização Internacional para Migrações, OIM.

O Unicef revelou que pretende garantir um atendimento imediato, além do apoio psicossocial e da proteção aos menores que fogem do conflito no país vizinho.

Assistência

A agência aponta que, juntamente com as mulheres, as crianças compõem a maioria dos cerca de 76 mil centro-africanos no Chade. Conforme indicou, estas têm necessidade urgente de assistência adicional.

O impacto da crise na República Centro-Africana também tem reflexo cada vez maior nos Camarões, na República Democrática do Congo e na República do Congo, frisou a agência.

Violência

De visita ao Chade, o diretor regional do Unicef para a África Ocidental e Central, Manuel Fontaine, disse ter encontrado crianças que foram expostas ao que chamou de “formas terríveis de violência.”

O Unicef acrescentou que entregou cerca de metade das 1,062 crianças registadas como não acompanhadas às suas famílias, após terem fugido dos confrontos na República Centro-Africana.

Distribuição

Os últimos dois meses foram marcados pelo envio de pessoal médico adicional pela agência, que aumentou a distribuição de suprimentos essenciais e abrigos nos centros de trânsito.

No sul do Chade, O Unicef disse ter apoiado a vacinação de mais de 12,5 mil crianças através de campanhas de imunização em massa.

À comunidade internacional, a agência pede ajuda adicional, após ter recebido US$ 2 milhões dos US$ 14 milhões que precisa para responder às necessidades imediatas dos menores centro-africanos.