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Onusida lança 1º de março como Dia da Discriminação Zero

Onusida lança 1º de março como Dia da Discriminação Zero

Lista de integrantes da campanha global inclui os músicos africanos Loyiso Bala e Toumani Diabaté; agência destaca série de eventos a decorrer nas vésperas da data em vários países.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O diretor executivo do Programa Conjunto da ONU sobre o HIV/Sida, Onusida, lançou esta quinta-feira as celebrações do 1º de Março de 2014 como Dia da Discriminação Zero.

Num evento realizado  na capital chinesa Pequim, Michel Sidibé, anunciou que uma série de iniciativas deve decorrer nas vésperas da data em vários países.

Borboleta

O símbolo para Discriminação Zero é uma borboleta, escolhida pelo facto do que a agência descreve como o seu “reconhecimento como um sinal de transformação.”

O músico gospel sul-africano, Loyiso Bala, integra o projeto com uma mensagem de vídeo que diz que pode ser feita a diferença.

Bala diz que os jovens começam a atingir o seu potencial e a discriminação não deve impedir o seu caminho.

Vídeos e Fotos

O intérprete maliano de Kora, Toumani Diabaté, está também entre as  celebridades internacionais com mensagens do género ou fotografias com o sinal da borboleta.

O artista pede maior abertura e a ajuda de todos como demonstração de apoio à campanha.

O Onusida pretende que no Dia da Discriminação Zero seja promovido e celebrado o direito a uma vida plena com dignidade, “ sem que seja levado em conta o que as pessoas aparentam, de onde vêm ou quem amam.”

Campanhas

Na África do Sul, o Onusida destaca parcerias com o setor privado nas celebrações, com campanhas nas redes  sociais em torno do dia.

No Malaui, cerca de 3,5 milhões de assinantes da maior operadora de telefonia móvel devem receber uma mensagem sobre o dia.

Comunidades

Michel Sidibé disse que a resposta à sida ensinou lições tremendas de tolerância e compaixão ao mundo. O responsável afirmou que o trabalho em conjunto pode transformar a indivíduos, comunidades e o mundo para alcançar a discriminação zero. "

No Dia Mundial da Luta contra a Sida, a 1 de Dezembro passado, a prémio Nobel da Paz e defensora global para a Discriminação Zero, Aung San Suu Kyi, lançou a campanha # zerodiscrimination.

Estreitar o mundo

Na iniciativa do Onusida, a ativista disse que as pessoas que discriminam podem tornar mais estreito o mundo dos outros e o seu próprio. San Suu Kyi revelou que acredita num mundo onde todos possam florescer.

A lista de celebridades associadas como embaixadores da Boa Vontade da agência inclui a cantora Annie Lennox, o futebolista David Luiz, a ativista e atriz Michelle Yeoh e a princesa Stephanie de Mónaco.