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Realçado papel de narcóticos para aliviar dor de pacientes de cancro

Realçado papel de narcóticos para aliviar dor de pacientes de cancro

Sessão do Conselho Internacional de Controlo do tipo de substâncias realça papel de tratados internacionais; Aiea defende radioterapia e radiologia para o diagnóstico precoce da doença que mata mais de 8 milhões por ano.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

No âmbito do Dia Mundial do Cancro,  assinalado neste 4 de fevereiro, o presidente do Conselho Internacional de Controlo de Narcóticos, reafirmou a importância das convenções internacionais sobre o controle de drogas.

Para Raymond Yans a meta é garantir a disponibilidade e o uso racional das substâncias para aliviar a dor e o sofrimento dos pacientes. O responsável mencionou o aumento global dos casos de cancro particularmente nos países em desenvolvimento numa sessão do conselho diretivo em Viena.

Mortes

A Organização Mundial da Saúde, OMS, estima que a doença mata 8,2 milhões de pessoas, anualmente. Prevê-se que o número chegue a 13 milhões em 2030.

Da cidade brasileira de São Paulo, o médico Fernando Maluf, abordou a aplicação de narcóticos nos pacientes com a doença.

“O narcótico, quando bem indicado no caso do controle à dor, ou mesmo medicações como a maconha, quando bem indicada no combate à náusea e vómitos e para o aumento do apetite, tem seu lugar claramente estabelecido no tratamento dos pacientes oncológicos.”

Cancro do Pulmão

A OMS aponta que os casos mais comuns de cancro são o do pulmão, da mama e do intestino. Entre os que mais matam lidera o do pulmão, seguido do fígado e do estômago.

No âmbito da data, a Agência Internacional de Energia Atómica, Aiea, disse que as técnicas nucleares, como radioterapia e radiologia, são fundamentais para o diagnóstico precoce da doença.

A agência da ONU apontou a sua intervenção em mais de quatro décadas na assistência aos pacientes de cancro nos países em desenvolvimento, onde ocorrem 70% das mortes.

*Apresentação: Eleutério Guevane.