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Ban preocupado com escalada de “atos de terrorismo” no Líbano

Ban preocupado com escalada de “atos de terrorismo” no Líbano

Secretário-Geral quer que responsáveis sejam levados à justiça; agências de notícias falam de pelo menos três mortos, neste sábado, em ação reivindicada por grupo que reivindicou dois ataques em duas semanas.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Secretário-Geral das Nações Unidas manifestou a sua grande preocupação com o a escalada do que chamou atos de terrorismo e de violência no Líbano.

Em nota, Ban Ki-moon condenou com veemência o atentado deste sábado na área de Hermel, no nordeste do país.

Tensão

Agências noticiosas falam de pelo menos três mortos no ato reivindicado por um grupo denominado Frente al-Nusra. O Líbano é palco de tensão sectária tida como consequência do conflito na vizinha Síria.

De acordo com os relatos das agências, a ação mortal é a segunda reivindicada pelo grupo em duas semanas.

Justiça

Ban disse esperar que os autores do crime e de todos os outros atos de terrorismo sejam levados à justiça.

Aos libaneses, o Secretário-Geral reiterou o seu apelo no sentido de apoiar às suas instituições estatais, incluindo as Forças Armadas e de segurança com vista a enfrentar ações inaceitáveis e indiscriminadas e garantir a segurança e a estabilidade do seu país.

Ameaças

Os países-membros do Conselho de Segurança também reafirmaram que o terrorismo em todas suas formas e manifestações, constitui uma das mais sérias ameaças à paz e à segurança internacionais.

O órgão reitera que quaisquer atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis, independentemente da sua motivação, local, quando e por quem tiverem sido cometidos.

Estabilidade

Os Estados-membros do Conselho apelaram aos libaneses que preservem a unidade nacional, diante das tentativas de minar a estabilidade do país, tendo destacado a importância do respeito  de todos os partidos libaneses da política de dissociação.

Às formações políticas libanesas,  o órgão recomenda que se abstenham de qualquer envolvimento na crise da Síria, de acordo com o compromisso feito na Declaração de Baabda. O documento resultou do Diálogo Nacional em junho passado, e apela à neutralidade do país em relação às tensões e crises regionais.